Há
Caminhos...
"hay"
destiños...
enclaves de
peregrinos...
que se
enquadram...
que nos
falam:
Da
Luz...
Da
Vida...
Dos
Sonhos...
Em
Perspectiva...
De Tempos...
Floridos...
Dos Eternos
Jardins
Esquecidos...
Há
Caminhos...
e há
O Caminho...
Entre veredas
que nunca acabam...
Há um
Sentido...
Reconhecido...
Antigo...
Amigo...
Vivo...
entre os
tempos de criança...
Gentes...
outrora...
forma...
diferentes...
certamente...
aparente
mente...
ausentes...
feitios
garridos...
entre cores
perfumadas
entre gestos
intensamente vivos...
mundos
internos plenamente preenchidos...
num sopro que
parece vazio...
até o notares
na tua própria cara...
até a o
convidares a habitar
a tua própria
casa...
e ai se
faça
face em tua
face...
se transforme
em Graça
a que -
sorrindo -
não se
disfarça...
a que
contempla...
com tempo...
no templo do
silêncio...
além do medo
mora
- sentido
derradeiro -
sorri e
chora
sempre
último
entre os
primeiros
interno
segredo
ecoando nos
tempos
Qualidade que
nunca se apaga
em acções
silentes revelada
correndo na
voz do vento
no passo do “coracol”
que se arrasta
chegará assim
quando eu chego
revelado
assim o momento
peregrino -
permanece atento!
eis ai o
segredo
do teu
derradeiro anseio:
Ser o que se
É no momento certo
eis a meta a
reconhecer
espr'ança
viva...
da vereda
interna
tudo aquilo
que ainda não vi...
tudo pelo que
"estou" aqui...
por
ti...
por mim...
todos
nós
em vestes
novas
tecidos de
imensidão
albas
sublimes supremas togas
mundos
inteiros para descobrir...
para
ti...
por mim...
para todo
aquele arriscando o ser
sendo...
criança...assim
aquele que já
não temer
o perder
aquele recheio que te emplastra...
o que
mergulhar... e arriscar
deixando-se fluir
e o deixar-se lavar...
dos
dinheiros passageiros...
de todos
estes nomes foleiros
que te
prendem, definem, circunscrevem...
que te exigem
em cada
segundo que perdes
te matam:
limitam...
reprendem... comprimem... suspendem... esmagam...
doutor senhor
senador director gerador da sua própria desgraça...
VIV'ALMA!
o novo mundo
é de quem...
por quem...
se
mergulha entre asas que abraçam...
te elevando
por sobre as brasas...
querer que
queima...
força que
teima
contra
qualquer resistência...
suave
volência...
integrando de
novo o teu ser
no querer
que a
vida toda abarca
fogos
fátuos... lumes baços... que abrasam...
a alma... a
força do ser...
a coragem do
teu querer
confronta
o medo e o faz desaparecer
sente que a
força interior é maior do que crês
vai ao fundo
daquilo que és...
e deixa de
lado.. o sonho bizarro...
do mundo
gerado do que vês.... e lês....
encontra o
eco do som...
doce e
enlevado tom
que ao mundo
que se sobrepõe...
teias de
entramado
deste tapete
no que és consagrado
entrelinhas
do que és...
as pautas
marcadas são tudo e nada...
vai além das
linhas da estrada..
reencontra a
flecha dourada
voltando a
caminhar outra vez...
descobrindo
assim que te arrastavas...
entre lúgubres
ecos da grande verdade velada
reencontras o
teu centro
consenso concêntrico
com todo e qualquer centro
sinergismo se
multiplicando
- eterno
-
dentro do
próprio tempo
passo a passo
um novo sustento
degraus vivos
da grande escada
que regressa
ao lugar de onde jorra água sagrada
a que ilumina
de vida a gruta dourada
onde foste
colocado ao nascer...
entre a
neblina do tempo
ilusão feita
real
cada
momento...
precioso e
fino cristal...
ou tentação
banal
eco guiando
para longe do que é real
projectando o
teu calor vivo
na sensação
do frio
poder
exterior ao
amor
que ilumina o
teu Ser
sombra do que
há de suceder
até do seu
próprio seio renascer
como nova luz
inspirada
luz branca...
pura... prateada...
assim
luz da luz
...
a que nos
conduz
reflexo
esbranquiçado...
em
madrepérola iluminado...
da simples
pulsão...
à humana
pulsação...
eco interior reverberando
em derredor...
coerências
que sopram além da dor
é um cintilar
abençoado...
plena vida
que nos guia,
as
folhas mortas entrelaçando ...
mais do
que caindo...
pairando...
em
nostalgias...
se
espiralando...
penas
luzidias...
pálidas aves
frias
até ao azul
celeste...
se
elevando...
verde
espr'ança que assim nos reveste...
intensa
devoção que em nós clama...
e como sopro
vivo nos investe
Luz....
que
- na Luz.
-
nos
reclama..
e
Viva
Chama...
a que nos
Fala
de Valor aos
que ousam transcender a dor
mergulhando
assim no Ser maior...
parto
intenso
se abrindo no
peito imenso
de Quem o
proclama...
tudo o que é
ainda não viu...
o que pode o
sopro subtil
fazer
surgir
de entre a
noite mais cerrada...
é aventurar o
teu ser na graça...
despido de
preconceitos...
vestido de
nada...
vendo
surgir...
entre os
despojos de um mundo vil...
trejeitos da
virtude que nunca embaça...
entre um
mundo que se ilude...
um outro
desperta a Graça...
suavidade
pausada...
pairando...
esperança...
seres etéreos
mergulhando...
nossa alegria
anunciada...
ruídos correm
céleres
para o abismo
da volição que os apaga...
recriando assim estes vivos
canteiros....
jardins suspensos de céus derradeiros...
erguidos...
sustidos...
segundo a força original...
luzes diurnas...
no céu luzeiros...
barcas viventes em passagens silentes
barcos em permanente cruzeiro
brilharão para além da dispersão
essa força antiga que obriga...
encontrará na força da mão amiga
a sua digna oposição...
masculina...
ou
feminina...
e
masculina...
simplesmente
mão que brilha
na escuridão
abraço das eras além das quimeras
vestidas e investidas para nos convidar a espreitar...
além desse oco...
que em ti vejo e toco...
és fechadura no tempo
eu porta ao firmamento
chave amiga
na mão dada
no abraço gerada
doada
para despertar premura
porta assim aberta
de forma discreta
entre vínculos de entrega...
dedicação...
ternura...
ajudando o ser dormente
a despertar simplesmente...
convidando
esta nossa gente
a dormente
que ainda se iluda
a ver além do aparente
a sua mesma luz de alvura
igual...
mente...
pungente...
frente a frente
confidente
confiando
o
PRESENTE
d'um outro querer
n'outra forma de ser
rever
(se)
houver
espelhos de cristal...
além do habitual
olhando
o mesmo
olhar
confiando...
além do bem...
bem além...
desta nossa cadência
ninguém...
veja o mal...
mal de quem...
se atreva a ver
em condicional...
casual terá de ser
entregar assim o teu querer
espontânea...
mente
simples...
mente
se comprometer
verdadeiramente ser
quem...
para se entregar...
árvore ocupando centros...
tempos
que se vivem por dentro...
iluminando firmamentos...
internos
altares antergos
florestas de momentos
sequências
como pilares erectos
troncos firmes
pilares secretos
Oliveiras do lado esquerdo...
Carvalhos
Sobreiros
pratas douradas de eras passadas...
entretecidas em filigranas...
misturadas em alusões vagas...
ouvir
com o Ser exaltar
eis o teu ser a despertar...
eis o encontro total...
REAL
mente
REAL
num outro peito ou coração...
num outro
teu mesmo olhar...
nos braços entre teus abraços
nas mãos em tua mão
confiança plena
além da razão
mergulhando apenas
no Ser da criação
portas abertas... ecos
memórias incertas
para o grande abraço universal...
sopro que respiramos
que todos sentimos
no que todos fluímos
brisa sem igual
tocando a face
o ser
e a arte
espiralando
além do concreto
acto
em todos se desfaz
e - por dentro - se reune
gota a gota
chuva... orvalho...
mar prateado...
onda branca
que sobe e espirala...
vapor de água
sagrada
vida
sentida
na pele
fugidia
deslizando...
em cada ser humano palpitando
entre as veias vivas fluíndo
converhgindo
em corações humanos se transformando
sendo
sonhos
ecos
risonhos
crescendo
em mil e uma obras
e os seus mil e um fundamentos...
nos transformando
em pedras
nos albergando...
casas
vivas
dessa
eterna
quimera...
impossível
indefinida
e
certa
mente
incerta
se entrega,
se desdobra
se reprega...
e se mostra viva
ao se dar
de qualquer maneira
ao se partilhar...
o que se pensa
o que se sente
ao se evocar
em palavras vivas
esse sopro sublime
que se exprime
numa forma
que
sem forma
sempre acerta
são as flores de esperança
em mãos de criança
sonhos coloridos
risonhos
festivos
plantando...
novos destinos
preservando..
em gestos simples
se narrando
humildes...
se entrelaçando
em versos brandos
subindo
como montes altos
reflectindo
como lagos
céus estrelados
sustidos
entre pilares rochosos
feitos cristais
preciosos
como a tua Terra Mãe...
vivo chão nosso
a germinar
Rebentos de Primaveras
de flores vivas
singelas
florescendo
em finos rebentos
reflectindo firmamentos
flores que sorriem
vistas de cima
flores que se exprimem
cintilam
em cada olhar...
a apontar
ao ar...
céu sem par
nosso céu
a latejar
mar vermelho
doce
salgado
derradeiro
em vestes
humanas gentes
a caminhar
Há gentes vivas...
criativas...
dispostas a pintar suas próprias vidas...
com cores novas:
Garridas
quentes de tons pungentes...
frias...
sentidas
abrindo novas perspectivas...
como
serenar...
ver...
sentir...
e gostar...
(de)
Há formas de arte
que embelezam as gentes,
os parques,
os passeios...
e quem por eles passe
os nossos anseios
e a vida de quem entre eles passeia...
que mobilizam pensamentos para objectivos concretos
- positivos, vivos plenamente sentidos...
possíveis em substrato e fundamento...
tão simples olhar aasim o futuro:
num momento...
fazendo do amanhã incerto um presente em movimento ...
tão simples quando há gente que quer e sabe assim conceber e fazer acontecer...
tão simples quando há quem se entregue a fazer dos sonhos algo a concretizar...
pilares de vida breve
FUNDAMENTOS eternos no nosso peregrinar...
Passeamos num sonho.. entre a penumbra - povo - que não muda e é sempre novo
brétema - anterga - pátria esquecida fronteira derradeira além da perspectiva...que cativa...
alerta mergulhas na penumbra
sombra...
que se permuta na alvorada da madrugada certa...
ou ocaso do que se tem vindo a anunciar... uma e outra a mesma verdade...
faces de uma mesma face... sempre a mudar...
uma e outra luz a se transformar...
amanhã do que é e será......
um e outro o mesmo beijo apaixonado...
a mesma dança ddentro de um todo sagrado..
espiralando aquele que se oculta entre aquele que se quer mostrar...
um ser luz...
outro ser a velar...
caminhas para nenhures...
homenes e mulheres na barca da terra a vogar...
esperanças - lumes- vivas como seres criança.. ~
que vêm estrelas onde existem esferas
- cintilantes momentos brilhantes...
que nos segredam...
o mundo novo -
eternament velho
- entre o povo -
desde dentro -
oconfinamento
começa a mudar... e a libertação
da semente e da sua pulsão
está prestes a se anunciar...
Luz... sombra...
ecos do firmamento...
no que nos coube a nós habitar...
são traços..
e linhas..
e momentos...
antigas...
intensos....
tão finas...
tão lentos...
como traços de bruma a pairar entre o ar...
E há sonhos... e vida... entre os espaços que a própria vida nos convida a ocupar...
basta querer... e ter
- CORAGEM -
crer já é avançar...
entre os ecos do firmamento
se acendem estrelas em segredo....
luz que vem de dentro...
além do medo...
nos fazendo animar...
vida que nos seduz
ir mais além dos consensos
que nos comandam a arredar...
caminho de verdade
vereda serena de regresso à saudade
ouve-se um cantar suave
guia tua identidade
até `voz de criança
renascendo na idade
crescendo...
sendo...
de novo aquilo que é...
além do que as luzes
vazias e negras cruzes
nos impelem a crer...
paira além da fina linha...
onde há a bruma da vereda antiga...
a estrada de cristal translúcido que se ilumina
te mantém viva
ó vida!...
quando o silêncio tenhamos de abandonar...
E há pedras firmes... seguras... sublimes... profundas...
como o mais fundo do mar...
chamas vivas entre a espuma fria...
pilares de sustento que mantêm o fundamento da humana aventura rumo firmamento
ousar recordar o que não quisemos abandonar...
Porto que nos assegura haver sentido para a nossa procura...
por muito dura que pareça a jornada para regressar...
invisível a porta para se entrar...
além da vontade a força para o concretizar
dai a força que nos anima...
e motiva...
além do que se duvida...
caminha... caminho...
seguindo
procurando...
perseguindo...
lousas firmes que nos sustenten
neste doce e presto presente
no que os tempos e os alegres momentos
simples e intensos
paracem se evaporar...
e há fulgores de esperança no olhar..
em cada vez que o rosto se ilumina...
em cada vez que a tua verdade interior te recrimina...
o esqueceres a nobtre sina...
no olhar da criança inocente que olha a borboleta a a sente...
ambas a pairar...
criança... borboleta e ar...
e nós com elas...
voamos... nessa nossa essência nos entrelaçamos...
mesmo ser a vogar...
eis uma das razões para avançar...
sintonias... ecos de harmonias... simetrias...
reflexos de nostalgias...
procuras novas perspectivas...
quando és o mesmo que caminhas...
entre as veredas antigas...
és esse eco transparente...
cristalino...
pristino som divino...
que avança sem destino...
pois onde é é onde vai chegar...
és o que avança sem duvidar...
e há rebentos... firmamentos... novos ventos a pairar no ar...
mesmo quando a bruma é dura e o frio ameaça com imperar...
mesmo quando a dúvida apura e tudo parece se desencontrar...
mesmo quando o tempo disconexo e o teu antigo e doce reflexo
se confundem com o mapa deste universo que vieste vivificar...
preencher e fazer ecoar... com o teu poema em verso
rimas desde o outro lado do espelho
que neste tempo derradeiro
aprofundam a mesnagem que paira em todo o lugar
rebentam desde o chão de negrume...sementes de esperança... risos e sorrisos entre o ser humano criança...
ecos da lembrança que nos faz ser e nos comanda
avançar... recriar a espr'ança..
recordar... evocar a casa...
valores... ecos e primores...
virtudes.... de tudo o que e puro e em ti segures...
quando o Inverno chegue e as raízes profundas queira arracar....
tu - sereno - pilar
tu sustento... do teu lar....
tu brisa cálida da recordação
do Verão do teu coração...
tu mantém o teu barco a vogar
rumo à estrela da suadade
aquela que te manda a vontade
manter sempre viva
chama pura - luz que cintila
a que passa - e se anima
de mão... para mão
de irmão... para irmão...
entre a floresta...
sopram as brisas que cintilam...
no sopé da montanha...
se ouve a voz que não se estranha...
ali onde a vista interior é mais clara...
são as verdades veladas transformadas
emimagem clara da eterna manhã...
círculos de perfeição...
áreas de encanto no fazer em esperanto uma nova criação
melodias entrelaçadas
portas de novos mundos
outrora veladas
cântico sublime onde de novo moras
luzes que cintilam sem demoras
na água viva que elaboras
brotando do teu puro coração
unindo a mente que define e compreende...
com a pulsão sublime da tua intensa aspiração
entrelaçar que se exprime
como um abraço que imprime
sentido pleno à nossa opção
mergulhar no turbilhão
dissolver-se na imensidão
e - desde o além... despertam um novo ser
germinando entre o que se pensava
e estaava
longe do olhar anterior...
circulos de saber por entre as névoas do que se pensara ter de esquecer...
árvores que regressam à vida... entre o lusco-fusco que vibra...
...força que medo algum desafia...
quando desperta já não mais volta a adormecer...
e - mais além... os pilares...
dessa força interior que nos faz ser grandes...
patamares firmes
escadas seguras para se subir
rebentos de eternidades...
espirais de elevação...
eternos altares
- onde ecoa -
- vibrante -
a luz da criação
teias que se dissolvem...
te envolvem...
nos devolvem
a novos lugares...
onde tudo é dentro da luz..
basta olhares...
lembrares
qual o teu nome
e qual o sentido ao que conduz
enquanto o mundo seduz...
dragão mordendo sua eternidade...
sopra um vento...
verdade
brisa fina...
de nossa eterna saudade
pairas tu entre a neblina...
és textura fina...
Sol e Vida
que nos anima
coragem sentida
intenso momento que se respira....
Luz de Espr'ança varrendo o mundo...
Pilares eternos entre frio de Inverno...
ecos antergos...
devanceiros...
os momentos derradeiros...
são os raios primeiros
das veredas abertas
para mundos internos....
verde azul e vermelho...
luz dourada ou prateada...
sopro da vida que paira sobre as águas...
sintonia que se adivinha
por onde quer que passa...
e assim te embala...
e abraça...
ofuscante prata brilhante...
palpitante...
cristal fluído...
destino pressentido...
transparente alvedrío...
em doce e suave suspiro...
rebentos de água viva
condensando o verde
expandindo-se assim
quente...
novamente
na noite fria
luz que se apaga
ou acende
mundo interior
que alumia
certa
mente
numa nova vida
inteligente
a que suspira
em toda a gente
a que nos convida
de repente
a fazer parte da roda viva
que se manifesta altiva
discreta
mente
vereda
nova
e antiga
entre os caminhos
se vê
e adivinha
uma outra forma de ser
entretecer
todas as vidas
tecido vivo
que suspira
e canta
e dança
e às estrelas aspira
e se eleva
desde o profundo da terra
e nos guia...
eternidade
mão em mão
contida
e assim
É
passada
testemunho
de
VIDA
reflexo do que se pode ter
algo que não mais se vai conter
entre paredes
vivas
verdes
caminha
entre as pedras talhadas
pelas gentes
e as outras
certa
mente
mais antigas
assim
geradas
concebidas
por esse algo que alumia
que limpa
entre a neblina
se expande
e transforma
em forma de arte
todoo som
toda a sua contra parte
em contra ponto
de
sinfonia
SINTONIAS
da
grande
HARMONIA
que sopra
na
bruma
e
nos toca
onda
que se anuncia
ocultando montes
abrindo estradas
trazendo luzes novas
pálidas
caras
brumas de veredas
entre as que caminhas
sonhos
estrelas
mares dos nossos dias
ondas de beleza
entre as palavras
das gentes vivas
acesas
que se espalham
estendem
intensas...
arredando sombras
iluminando
o lugar onde te encontras
espalhando
a vida
sobre as ondas...
as sombras...
até um novo dia
que se entrevia
e se anuncia
se oculta ridente
esperando certamente
um sorriso
de gente que confia
como uma giesta - crescendo
no jardim da eterna vida
e a
VIDA
lhe
SORRI
EMBEVECIDA...