quarta-feira, 28 de agosto de 2013

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mudam-se as vontades... Chegam os tempos...





é o...



e o...


é noite em pleno dia...


dia em plena noite...


casamento...


do firmamento...

como seu fogo frio...

e secreto...



com o oriente...

escuro elemento...

entre a sombra

quente ....


pilares se sustentem...

alianças se aguentem...

vínculos puros se façam presentes...

de entre os mais duros 
- se desfaçam as correntes...



novamente...

tempo presente...









quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ecos na Bruma - Tui no 17 de Agosto... Beleza que se consuma...


Há Caminhos... 
"hay" destiños...
enclaves de peregrinos...

que se enquadram... 
que nos falam:

Da Luz... 
Da Vida... 
Dos Sonhos... 
Em Perspectiva...

De Tempos...
Floridos... 
Dos Eternos
Jardins Esquecidos...

Há Caminhos... 
e há 
O Caminho...

Entre veredas que nunca acabam...


Há  um Sentido... 

Reconhecido... 

Antigo... 
Amigo... 
Vivo...

entre os tempos de criança...

Gentes... 
outrora...
forma...
 diferentes...
certamente... 
aparente mente... 
ausentes...

feitios garridos... 
entre cores perfumadas 
entre gestos intensamente vivos...
mundos internos plenamente preenchidos... 

num sopro que parece vazio... 
até o notares na tua própria cara... 

até a o convidares a habitar 
a tua própria casa...

e ai se faça 
face em tua face...
se transforme em Graça

a que - sorrindo - 
não se disfarça...

a que contempla...
com tempo...
no templo do silêncio...

além do medo
mora 

- sentido derradeiro -
sorri e chora 

sempre último 
entre os primeiros
interno segredo

ecoando nos tempos
Qualidade que nunca se apaga

em acções silentes revelada
correndo na voz do vento
no passo do “coracol” que se arrasta
chegará assim quando eu chego

revelado assim o momento
peregrino - permanece atento!
eis ai o segredo
do teu derradeiro anseio: 

Ser o que se É no momento certo
eis a meta a reconhecer
espr'ança viva... 
da vereda interna

tudo aquilo que ainda não vi...
tudo pelo que "estou" aqui...
por ti... 
por mim...

todos nós 
em vestes novas 
tecidos de imensidão
albas sublimes supremas togas 


mundos inteiros para descobrir...
para ti... 
por mim...

para todo aquele arriscando o ser 
sendo...
criança...assim

aquele que já não temer
o perder aquele recheio que te emplastra...

o que mergulhar... e arriscar
deixando-se fluir e o deixar-se lavar...

 dos dinheiros passageiros... 
de todos estes nomes foleiros 
que te prendem, definem, circunscrevem...

que te exigem
em cada segundo que perdes 
te matam:

limitam... reprendem... comprimem... suspendem... esmagam... 
doutor senhor senador director gerador da sua própria desgraça...

VIV'ALMA!

o novo mundo é de quem...
por quem...
 se mergulha entre asas que abraçam...
te elevando por sobre as brasas...

querer que queima... 
força que teima
contra qualquer resistência...

suave volência...
integrando de novo o teu ser
no querer
que  a vida toda abarca



fogos fátuos... lumes baços... que abrasam...
a alma... a força do ser... 
a coragem do teu querer

 confronta o medo e o faz desaparecer
sente que a força interior é maior do que crês
vai ao fundo daquilo que és...
e deixa de lado.. o sonho bizarro...
do mundo gerado do que vês.... e lês....

encontra o eco do som...
doce e enlevado tom
que ao mundo que se sobrepõe... 

teias de entramado
deste tapete no que és consagrado
entrelinhas do que és...

as pautas marcadas são tudo e nada... 
vai além das linhas da estrada.. 
reencontra a flecha dourada 
voltando a caminhar outra vez...

descobrindo assim que te arrastavas...
entre lúgubres ecos da grande verdade velada

reencontras o teu centro
consenso concêntrico com todo e qualquer centro
sinergismo se multiplicando
- eterno - 
dentro do próprio tempo 

passo a passo um novo sustento
degraus vivos da grande escada
que regressa ao lugar de onde jorra água sagrada 

a que ilumina de vida a gruta dourada 
onde foste colocado ao nascer...

entre a neblina do tempo

ilusão feita real 

cada momento... 
precioso e fino cristal...

ou tentação banal 
eco guiando para longe do que é real
projectando o teu calor vivo 
na sensação do frio

poder
exterior ao amor 
que ilumina o teu Ser


sombra do que há de suceder
até do seu próprio seio renascer
como nova luz inspirada
luz branca... pura... prateada...

assim 
luz da luz ...
a que nos conduz
reflexo esbranquiçado... 
em madrepérola iluminado...

da simples pulsão... 
à humana pulsação...
eco interior reverberando em derredor... 
coerências que sopram além da dor

é um cintilar abençoado... 

plena vida que nos guia, 
 as folhas mortas entrelaçando ...
 mais do que caindo...
pairando...

 em nostalgias...
se espiralando...
penas luzidias... 
pálidas aves frias
até ao azul celeste... 
se elevando...

verde espr'ança  que assim nos reveste... 
intensa devoção que em nós clama...
e como sopro vivo nos investe

Luz....
que 
- na Luz. - 
nos reclama.. 
e
Viva 
Chama...

a que nos Fala

de Valor aos que ousam transcender a dor
mergulhando assim no Ser maior...

parto intenso 
se abrindo no peito imenso 
de Quem o proclama... 

tudo o que é ainda não viu...
o que pode o sopro subtil 
fazer surgir 
de entre a noite mais cerrada...

é aventurar o teu ser na graça... 
despido de preconceitos... 
vestido de nada...

vendo surgir... 
entre os despojos de um mundo vil...
trejeitos da virtude que nunca embaça...

entre um mundo que se ilude... 
um outro desperta a Graça...

suavidade pausada...

pairando...

esperança...

seres etéreos mergulhando...
nossa alegria anunciada...

ruídos correm céleres 
para o abismo da volição que os apaga...



recriando assim estes vivos canteiros.... 
jardins suspensos de céus derradeiros...

erguidos... 
sustidos...

segundo a força original...

luzes diurnas... 
no céu luzeiros...

barcas viventes em passagens silentes
barcos em permanente cruzeiro
brilharão para além da dispersão

essa força antiga que obriga... 
encontrará na  força da mão amiga
a sua digna oposição...

masculina... 
ou
feminina...
masculina...

simplesmente

mão que brilha
na escuridão

abraço das eras além das quimeras
vestidas e investidas para nos convidar a espreitar...

além desse oco...
que em ti vejo e toco...

és fechadura no tempo
eu porta ao firmamento

chave amiga 
na mão dada
no abraço gerada
doada 
para despertar premura

porta assim aberta 
de forma discreta

entre vínculos de entrega... 
dedicação... 
ternura...

ajudando o ser dormente
a despertar simplesmente...

 convidando
esta nossa gente

a dormente 
que ainda se iluda

a ver além do aparente 
a sua mesma luz de alvura 

igual...
mente...
pungente...
frente a frente

confidente
confiando
PRESENTE

d'um outro querer
n'outra forma de ser

rever

(se)

houver

espelhos de cristal...
além do habitual

olhando
o mesmo
olhar

confiando...

além do bem... 
bem além...

desta nossa cadência

ninguém...
veja o mal... 

mal de quem...
se atreva a ver
em condicional...

casual terá de ser
entregar assim o teu querer

espontânea...
mente
simples...
mente

se comprometer
verdadeiramente ser

quem...

para se entregar...

árvore ocupando centros... 
tempos 
que se vivem por dentro...

iluminando firmamentos...
internos
altares antergos 

florestas de momentos
sequências 
como pilares erectos

troncos firmes
pilares secretos

Oliveiras do lado esquerdo... 
Carvalhos 
Sobreiros

pratas douradas de eras passadas... 
entretecidas em filigranas...

misturadas em alusões vagas... 
ouvir 
com o Ser exaltar

eis o teu ser a despertar...

eis o encontro total...

REAL 
mente 
REAL

 num outro peito ou coração...
num outro 
teu mesmo olhar...
nos braços entre teus abraços

nas mãos em tua mão

confiança plena
além da razão

mergulhando apenas
no Ser da criação

portas abertas... ecos 
memórias incertas

para o grande abraço universal...

sopro que respiramos
que todos sentimos

no que todos fluímos
brisa sem igual

tocando a face 
o ser
e a arte

espiralando
além do concreto

acto

em todos se desfaz 
e - por dentro - se reune
gota a gota
chuva... orvalho...
mar prateado...
onda branca

que sobe e espirala...
vapor de água
sagrada
vida
sentida

na pele
fugidia
deslizando...

em cada ser humano palpitando
entre as veias vivas fluíndo
converhgindo
em corações humanos se transformando

sendo

sonhos
ecos
risonhos

crescendo

em mil e uma obras
e os seus mil e um fundamentos...

nos transformando

em pedras

nos albergando...

casas
vivas

dessa
eterna

quimera...

impossível
indefinida
e
certa

mente

incerta


se entrega, 
se desdobra 
se reprega...

e se mostra viva
 ao se dar 
de qualquer maneira

ao se partilhar...

o que se pensa
o que se sente

ao se evocar

em palavras vivas
esse sopro sublime

que se exprime

numa forma
que
sem forma

sempre acerta

são as flores de esperança 
em mãos de criança 

sonhos coloridos 
risonhos
festivos
plantando...
novos destinos

preservando..
em gestos simples
se narrando

humildes...
se entrelaçando
em versos brandos

subindo
como montes altos
reflectindo
como lagos
céus estrelados
sustidos
entre pilares rochosos
feitos cristais

preciosos
como a tua Terra Mãe...

vivo chão nosso 
a germinar 

Rebentos de Primaveras
de flores vivas

singelas

florescendo
em finos rebentos

reflectindo firmamentos

flores que sorriem

vistas de cima

flores que se exprimem

cintilam

em cada olhar...
a apontar 
ao ar...

céu sem par
nosso céu
a latejar

mar vermelho
doce 
salgado

derradeiro

em vestes
humanas gentes
a caminhar




Há gentes vivas... 
criativas... 
dispostas a pintar suas próprias vidas... 
com cores novas:

Garridas 

quentes de tons pungentes... 

frias... 

sentidas 

abrindo novas perspectivas... 

como

serenar... 
ver... 
sentir...
e gostar...

(de)



Há formas de arte 
que embelezam as gentes, 
os parques, 
os passeios... 
e quem por eles passe

os nossos anseios 
e a vida de quem entre eles passeia... 
que mobilizam pensamentos para objectivos concretos 
- positivos, vivos plenamente sentidos... 
possíveis em substrato e fundamento... 
tão simples olhar aasim o futuro:
num momento... 
fazendo do amanhã incerto um presente em movimento ... 
tão simples quando há gente que quer e sabe assim conceber e fazer acontecer... 
tão simples quando há quem se entregue a fazer dos sonhos algo a concretizar... 
pilares de vida breve 
FUNDAMENTOS eternos no nosso peregrinar... 


Passeamos num sonho.. entre a penumbra - povo  - que não muda e é sempre novo
brétema - anterga - pátria esquecida fronteira derradeira além da perspectiva...que cativa... 
alerta mergulhas na penumbra
sombra... 
que se permuta na alvorada da madrugada certa... 
ou ocaso do que se tem vindo  a anunciar... uma e outra a mesma verdade... 
faces de uma mesma face... sempre a mudar...
uma e outra luz a se transformar... 
amanhã do que é e será...... 
um e outro o mesmo beijo apaixonado... 
a mesma dança ddentro de um todo sagrado.. 
espiralando aquele que se oculta entre aquele que se quer mostrar... 
um ser luz... 
outro ser a velar... 
caminhas para nenhures...
 homenes e mulheres na barca da terra a vogar... 
esperanças - lumes- vivas como seres criança.. ~
que vêm estrelas onde existem esferas 
- cintilantes momentos brilhantes...
que nos segredam... 
o mundo novo - 
eternament velho 
- entre o povo - 
desde dentro - 
oconfinamento
começa a mudar... e a libertação
da semente e da sua pulsão
está prestes a se anunciar...



Luz... sombra... 
ecos do firmamento... 
no que nos coube a nós habitar... 
são traços.. 
e linhas.. 
e momentos... 
antigas...
 intensos.... 
tão finas... 
tão lentos... 
como traços de bruma a pairar entre o ar...


E há sonhos... e vida... entre os espaços que a própria vida nos convida a ocupar... 
basta querer... e ter 
- CORAGEM - 
crer já é avançar...


entre os ecos do firmamento 
se acendem estrelas em segredo....
luz que vem de dentro... 
além do medo...
 nos fazendo animar... 

vida que nos seduz 
ir mais além dos consensos 
que nos comandam a arredar... 

caminho de verdade 
vereda serena de regresso à saudade
ouve-se  um cantar suave

guia tua identidade
até `voz de criança 
renascendo na idade

crescendo... 
sendo...
de novo aquilo que é...

além do que as luzes 
vazias e negras cruzes
 nos impelem a crer...

paira além da fina linha... 
onde há a bruma da vereda antiga...
a estrada de cristal translúcido que se ilumina

te mantém viva
ó vida!...
quando o silêncio tenhamos de abandonar...


E há pedras firmes... seguras... sublimes... profundas...
 como o mais fundo do mar... 
chamas vivas entre a espuma fria... 
pilares de sustento que mantêm o fundamento da humana aventura rumo firmamento 
ousar recordar o que não quisemos abandonar...
Porto que nos assegura haver sentido para a nossa procura... 
por muito dura que pareça a jornada para regressar... 
invisível a porta para se entrar...
além da vontade a força para o concretizar
dai a força que nos anima... 
e motiva...
além do que se duvida...
caminha... caminho...
seguindo
procurando...
perseguindo...
lousas firmes que nos sustenten 
neste doce e presto presente
no que os tempos e os alegres momentos
simples e intensos
paracem se evaporar...


e há fulgores de esperança no olhar.. 
em cada vez que o rosto se ilumina... 
em cada vez que a tua verdade interior te recrimina... 
o esqueceres a nobtre sina...
no olhar da criança inocente que olha a borboleta a a sente... 
ambas a pairar... 
criança... borboleta e ar...
e nós com elas... 
voamos... nessa nossa essência nos entrelaçamos...
mesmo ser a  vogar... 
eis uma das razões para avançar... 
sintonias... ecos de harmonias... simetrias...
reflexos de nostalgias...

procuras novas perspectivas... 
quando és o mesmo que caminhas... 
entre as veredas antigas...
és esse eco transparente... 
cristalino... 
pristino som divino... 
que avança sem destino... 
pois onde é é onde vai chegar...
és o que avança sem duvidar...


e há rebentos... firmamentos... novos ventos a pairar no ar... 
mesmo quando a bruma é dura e o frio ameaça com imperar...
mesmo quando a dúvida apura e tudo parece se desencontrar...
mesmo quando o tempo disconexo e o teu antigo e doce reflexo 
se confundem com o mapa deste universo que vieste vivificar...
preencher e fazer ecoar... com o teu poema em verso
rimas desde o outro lado do espelho
que neste tempo derradeiro
aprofundam a mesnagem que paira em todo o lugar



rebentam desde o chão de negrume...sementes de esperança... risos e sorrisos entre o ser humano criança...
ecos da lembrança que nos faz ser e nos comanda 
avançar... recriar a espr'ança..
recordar... evocar a casa...
valores... ecos e primores...
virtudes.... de tudo o que e puro e em ti segures...
quando o Inverno chegue e as raízes profundas queira arracar....
tu - sereno - pilar
tu sustento... do teu lar....
tu brisa cálida da recordação
do Verão do teu coração...
tu mantém o teu barco  a vogar
rumo à estrela da suadade
aquela que te manda a vontade
manter sempre viva
chama pura - luz que cintila
a que passa - e se anima
de mão... para mão
de irmão... para irmão...

entre a floresta... 
sopram as brisas que cintilam...
no sopé da montanha... 
se ouve a voz que não se estranha...
ali onde a vista interior é mais clara... 
são as verdades veladas transformadas
 emimagem clara da eterna manhã...


círculos de perfeição... 
áreas de encanto no fazer em esperanto uma nova criação
melodias entrelaçadas
portas de novos mundos 
outrora veladas
cântico sublime onde de novo moras
  luzes que cintilam sem demoras
na água viva que elaboras
brotando do teu puro coração
unindo a mente que define e compreende...
com a pulsão sublime da tua intensa aspiração
entrelaçar que se exprime
como um abraço que imprime
sentido pleno à nossa opção
mergulhar no turbilhão
dissolver-se na imensidão
e - desde o além... despertam um novo ser
 germinando entre o que se pensava 
e estaava
 longe do olhar anterior... 
circulos de saber por entre as névoas do que se pensara ter de esquecer...


árvores que regressam à vida... entre o lusco-fusco que vibra... 
...força que medo algum desafia...
quando desperta já não mais volta a adormecer...


e - mais além... os pilares... 
dessa força interior que nos faz ser grandes...
patamares firmes
escadas seguras para se subir


rebentos de eternidades... 
espirais de elevação...


eternos altares 
- onde ecoa - 
- vibrante - 
a luz da criação


teias que se dissolvem... 
te envolvem...
nos devolvem
a novos lugares... 

onde tudo é dentro da luz.. 
basta olhares...
lembrares
qual o teu nome 
e qual o sentido ao que conduz


enquanto o mundo seduz... 
dragão mordendo sua eternidade...
sopra um vento...

verdade

brisa fina... 
de nossa eterna saudade

pairas tu entre a neblina... 
és textura fina...

Sol e Vida 
que nos anima

coragem sentida 
intenso momento que se respira....



Luz de Espr'ança varrendo o mundo...


Pilares eternos entre frio de Inverno...


ecos antergos... 
devanceiros... 
os momentos derradeiros... 
são os raios primeiros 
das veredas abertas 
para mundos internos....


verde azul e vermelho... 
luz dourada ou prateada... 
sopro da vida que paira sobre as águas... 

sintonia que se adivinha 
por onde quer que passa... 

e assim te embala... 

e abraça...



ofuscante prata brilhante... 
palpitante...

cristal fluído... 

destino pressentido... 

transparente alvedrío... 

em doce e suave suspiro...




rebentos de água viva

condensando o verde

expandindo-se assim
quente... 
novamente
na noite fria

luz que se apaga
ou  acende


mundo interior
que alumia
certa
mente


numa nova vida
inteligente



a que suspira
em toda a gente

a que nos convida
de repente

a fazer parte da roda viva
que se manifesta altiva

discreta
mente

 vereda
nova
e antiga

entre os caminhos 

se vê
e adivinha

uma outra forma de ser


entretecer
todas as vidas

tecido vivo
que suspira

e canta
e dança

e às estrelas aspira

e se eleva
desde o profundo da terra

e nos guia...

eternidade
mão em mão

contida

e assim
É

passada

testemunho
de
VIDA



reflexo do que se pode ter


algo que não mais se vai conter



entre paredes
vivas
verdes

caminha


entre as pedras talhadas
pelas gentes

e as outras
certa
mente

mais antigas

assim
geradas

concebidas


por esse algo que alumia


que limpa


entre a neblina


se expande


e transforma
em forma de arte

todoo som
toda a sua contra parte
em contra ponto
de
sinfonia

SINTONIAS
da 
grande 
HARMONIA


que sopra

na
bruma


 e 
nos toca


onda


que se anuncia


ocultando montes


abrindo estradas


trazendo luzes novas
pálidas
caras


brumas de veredas
entre as que caminhas
sonhos
estrelas
mares dos nossos dias


ondas de beleza
entre as palavras
das gentes vivas
acesas


que se espalham
estendem
intensas...


arredando sombras
iluminando


o lugar onde te encontras


espalhando


a vida


sobre as ondas...
as sombras...

até um novo dia


que se entrevia

e se anuncia

se oculta ridente
esperando certamente


um sorriso
de gente que confia

como uma giesta - crescendo 
no jardim da eterna vida

e a 
VIDA

lhe

SORRI

EMBEVECIDA...