Caminho, entre florestas de pinhos...
algures
entre elas
um castanheiro me reclama
de
sua voz clama
liberdade...
Olhando o verde azul cintilar
perante a luz maior que se ergue devagar
sólo fértil
da nossa própria mente
despertando
com suavidade
ramos estendidos ao alto
que se acendem
entre o azul o verde o eo branco
entre a terra suave e o seu substrato
está o verdeiro dourado
da consciência do ser
que contempla
e assim é contemplado...
mãos dadas
entrelaçadas
unidas
aos céus projectadas
troncos esguios
sombras suaves cintilan entre a luz que ecoa
neste lugares
onde a gente aspira
e dança
em libredade...
linhas retas que se levantam
desde as raízes profundas do chão no que se implantam
flores de alegria incontida
marcam pautas entre as copas erguidas
seus sons - suaves - falam da força dos tempos
essae ecoando silente
entre os seus altos ramos e as esperanças das nossas gentes...
entre os seus breves lamentos
dançam
cantam
se elevam e encantam
no silêncio se erguem e levantam
se entrelaçam cantos no vento
luz que se faz branca
alvura da espr'ança
algo que se ergue
se pousa ou se levanta
em nós
na nossa própria carne
se escreve
dia a dia
a nova forma de vida
luminosa e esclarecida
além dos trilhosjá traçados
chega o anuncio
dos mundos ainda não trilhados
humanos outrora escravos
se fazem aves nos ceús
nos sonhos teus e meus
ecoando entre o sibilar doce
sereno
sem medo
que se anuncia entre os ramos
que são os fados
destes novos tempos...
enquanto a luz se esvai...
no horizonte dos sonhos dentro
daquela sensação de alento
de saber haver sentido aqui
enquanto tudo é explicado
controlado
definido
perdido e engavetado
uma brisa sopra
subtil..
um algo antigo
amigo
que te segreda ao ouvido
a ti
a mim...
que - lá fora espera
o que dentro de ti impera
e que chama
a ser
verdadeiramente
feliz...
fazendo renascer as asas
dos sonhos enterrados nas florestas baças
dos dias que passas
sem dar azo à graça
que se esconde e levanta
contigo em cada madrugada
tu
e a luz que te guia
que desde ti irradia
vendo o teu ser de perto...
cada gota de suor
de sangue
cada teu lamento
aliemEnta uma força que nos consome
enquanto
a brisa
desperta
nos acorda...
e
recorda
a nossa verdadeira forma
suave
subtil
ignota
como essa voz gentil
que cai em ti e em mim
em Abril
para ti e para mim dizendo
evelando
sustendo
tu
e eu
gota da gota...
daquela água
que
nem se conta
nem se sabe
nem se prevê
daquela forma de ser
que se não pode conter
mas tua a sentes
tua a vives
tu a vês
não a reprimas...
tu
também
o
és...
do todo
parte
SUBLIME...
de entre as partes
nota
que se faz melodia
sem querer
por
simplesmente
desde sempre
o
SER
tua essência
é ser livre
plenamente presente
indescirnível
não apenas parte de ti
não paenas parte de mim
mas o que realmente és...
do Todo um momento indivisível...
da corrente viva
gota ou água
que se faz visível...
do tempo ausente
um momento
intensa
mente
PRESENTE
assim
entre a aurora e o ocaso
entre o céu estrelado
e a terra fria
de seu calor esperado...
entre a luz que vem do alto
entre as névoas que são seu manto
entre a força que clama
desde a terra escura se eleva em viva chama
como ver o que tomba
como antever o que se ergue
se entre os dois mundos habita
o teu ser inerte...
a chama que vês
a luz que tu és...
seja chama fria
seja luz na noite fugidia
seja borbulhar punjente
da força que jorra desta terra de coração fulgente
é só uma
uma só luz
que se vê desde dentro como chama fria
e
- por fora -
nos aquece e nos guia
enquanto não se encontra a sintonia
verdadeira harmonia
de ser parte da via
que nos une
no ser
que se faz
UM
enquanto descai a esperança
enquanto o ser adulto se esquece de ser criança
enquanto a mente manda
e comanda
e desmembra a força anterga
que a animava
que a geria
conduzia
e a fazia
ser
simples
leme
na viagem esquecida
de regresso
a "casa"
uma outra estrela se acende
e nos guia
entre o labirinto
dos mundos perdidos
que são gentes e tempos esquecidos
revividos
por dentro
com a força desse algo
que se anuncia
sem se ver
que se mostra
sem se saber
que
despercebidos
nos orienta
sem querer
a renascer
entre o caos dos dias
entre o desencontro das horas perdidas
entre as pessoas esquecidas
que nos foi dado
a reconhecer
para
assim
todos
juntos
RENASCER....
enquanto a força dos homans descai
enquanto avirtude das mulheres se esvai...
enquanto sonhamos
nos mundos antergos
atrás deixados
pensamos
demasiado
esperamos
sem esperança
baixamos
os braços
cansados
nesses labirirnto que antevê...
noite escura que cai
e nem se vê...
lés a lés se esvai essa luz...
esse algo maior que nos guia e conduz...
esse algo que sonhou
ser bem
melhor...
que se eprdeu e encontrou
nos caminhos da vida
se entrelaçõu...
esse algo
SERMAIOR....
que agora adormece
para um dia se repôr...
em ti
e em mim
se o guardadres assim
como
TEU
verdadeiro
SER
MAIOR..
ao centro
uma luz que ilumina um momento
montes e vales ecoam
o que a vida assim apregoa...
que o que foi há de ser
que o nossa vontade tem poder
doado por esse algo ancestro
que ecoa em todo o lado
por muito que se queira conter
ou reter
ou controlar
ou fazer esquecer...
é o nosso coração ansiado
rosto inteiro
verdadeiro
e velado...
em ti e e m mim em cada momento abafado
no que abdicas assim
da tua luz
que vai e vem
desde o teu centro sagrado...
que ecoa
sibila
o vento apregoa
suspira
na vaga do mar
da brisa
do luar
da luz do sol que se esvai
entre a neblina
que lhe dá lugar...
entre a força viva
que nos convida
a ser mais
do que aquilo que nos anunciam
estas aves esquivas
que apregoam noite e dia
comoo mundo vai terminar...
e assim rodando
entre a esfera dos tempos se manifestando
se entrelaça
se faz de novo criança
se move sem medo
entre as linhas
em segredo
anunciando o derradeiro
momento
desta torre de degredo
noite da vida
que treme
desconhecendo
a sua força sublime
que espera
entre a noite que se anuncia
e a alvorada que se lhe segue...
o céu poderá deixar de ser azul...
será mil cores
será um mar de louvores
lançados desde a nossa terra a florir
flores
de cores mil
cada uma plantada
por ti
e
por mim
sendo assim
que mais queres?
que mais podes temer se te atreves
a deixar despontar
a força que se esconde
no teu coração a palpitar
nos sonhos de vida
que te são dados a vivenciar
que mais podes querer
que não tenhas já?...
vês a diferença
entre o nascimento e a sua decadência?
vês como se escondem os sorrisos de criança
entre o véu cristalino do recém nascido
como se esvaem os gritos
de guerras triunfos e castigos
no rosto silente
do ser humano ausente
idoso peregrino
chegando
quase
já
ao seu
anunciado
destino?...
vês a parecença
entre as imagens da tua essência
de como se entrelaçam
se fazem gente que passa
gestos, vozes... sublimes primores
de seus amores
sejam eles as formas garridas
de outras vidas festivas
sejam elas as perspectivas
de mundos melhores
sonhos sublimes
feitos gentes..
feitos feitos que narram histórias
são as memórias
de sonhos transformados naquilo que habitas
que lês
no que acreditas
nas páginas antigas
e nas croncretas perspectivas
desta gente
deste mundo que alimenta e castiga
se esqueceres
ser
parte da
eterna
vida...
há a força que desliga
e há aquela
que nos diz
sem dúvida
que o que nos guia
e une
é aquela força antiga
que desperta em cada dia
no que crês
além do que te dictam
esse algo mais te fez
e assim procuras
e assim acreditas
fazes caminho entre caminhos
e o teu caminho nos guia...
notas a diferença?
seja o mar que se vê...
seja a terra e o pinhal no que se crê...
notas a diferença?
entre as máscaras frias
entre as horas fugidias
notas a diferença que se antevê
notas aquilo que te é dado a saber?
que escondido
entrelaçado
dividido mas sempre encontrado
o mundo que procuras
se encontra velado...
agora
revelado
no olhar além do olhar
no ver além do que vês
no saber para além do que lês...
que
simplesmente és...
parte do todo
anunciado
desperta irmão
irmã
o mundo novo
será
revelado!...
enquanto o sol se esvai..
que faz tua força, teu obejecto de crença
tua memória anterga da força que te alimenta
que faz?
a tua vontade incerta
que varia com o som da tormenta...
se esconde
se lamenta?
se faz à margem
desiste
se sustenta?...
de onde parte a ledícia
de encontrar a graça
sublime
primícia
de regressar à casa antiga
que em ti habita
vchama da vela
que não se apaga
entre o vento frio
que sopra sem graça...
para onde vai
a tua barca
neste temporal
qual a luz que abraça
a tua viva
barca?...
vês surgir a esperança...
entre os restolhos frios do mundo que passa?
vais sentir a graça
de ver renascer
o rebento
promessa
do teu ser
libertoalém do tormento
de viver cada dia
incerto
sabendo
dentro de ti o lamento
o grito aberto
da criança renascendo
para o seu eterno sustento
força da vida que te convida
em cada momento
a ser
estar
viver
despertoa
lém do medo
do degredo
de perder
o teu rumo...
vai
ergue
de entre os despojos
levanta a tua vida
e olha o novo dia
com outros olhos...
vai!...
como - dia a dia
se faz concreta a perspectiva...
como - em cada pequeno solavanco
se faz oportunidade de entre o que se perdia
no dia a dia
movimento bizarro...
vês florescer
a tua flor de vida renascer
a árvoree squecida reaparecer
entre a monotonia
daquilo que parecia
mas
simplesmente
não o é?...
desperta a alegria
de viver
sente como florescia
sem que tu
eu
ninguém
o possa ainda
saber
algo novo cresce
latente
silente...
no subtil
de forma ausente
te guia
sem querer
para as gentes
para os lugares
e os momentos
que deves querer
abre os olhos
para o ver
sente desde dentro
o teu verdadeir querer
e - sem mais
assim há de ser
vê
além do tempo
da gente
do teu pequeno saber...
encontrarás a força da vida
que está lá
esperando
para te receber...
verás assim a luz de um novo dia
novo mundo
quenos alumia
nova perspectiva
em ti, em mim
que se revela
que desperta
entre a gente
que adormecia
despertando
quando era
sombria
iluminado
a sua vista
perdida
nova estrela
renascendo de entre a vida anterga
leda... parada.. vrada.. estagnada
lótus subtil
uma nova forma de ser
em ti
em mim
uma nova forma de pensar
no querer
no ter
em querer
ser
viver...
basta sorrir
começa assim
basta entrelaçar
o ser humano viril e o seu contraparte igual...
sentir
ser consciente e sorrir
para o segredo que se está a revelar
que uns e outros somos mil fogos
viva luz
consciente
opção
da latente
devoção
de
RENASCER
e
DESPERTAR
pouco a pouco
passo a passo
algo novo
se ergue
como um abraço
que nos envolve
que nos enleva
que nos convida e segreda
a ser de novo
uma só força
uma família inteira
um só povo
que se celebra
que a antiga e triste quimera
se faça nova verdade
firme
e
derradeira...
assim...
o pálido resplando
eco subtil
do antigo louvor
da nossa vida a bulir
se faça dorado esplendor
novo rubor
que ecoa nos céus
em ti
e
em
mim...
renascendo
o dourado elelemnto
de entre o peito aberto
de quem crê
de quem dá de sí
e assim o vê...
seres humanos congregados
em redor de um vaor anunciado
a força da vida em nóssa nossa forma garrida
querida
interna
sublime
e esquecida
assim
sem mais
revelado...
e os ecos de prata
que sãoa nossa sublime graça
se entrelaçam
como doutrado antergo
em doce e suave enlevo
que reescreve o lamento
de outros tempos
nos que se esquecia o primeiro
dos segredos
que a vida em ti e emmim
tem a marca que nos faz unir
as pontes da vida
noma nova perspectiva
a
da nossa vida garrida
unida
por abraços
e laços de vida...
que maior metal
que maior poder terrenal
do que a força vital
que nos faz viver e rejuvilar?...
quem poderá conter
a força do nosso querer
a sangue a latejar
neste nosso Portugal?....
e entre os ecos e as sombras
se reerga
a esperança
que confronta
a falta de vida
que se respira
em cada dia a dia
que nos assombra
o lilás
se entrevia
a água
a luz
a própria vida se vendia
até que
de entre nós
a espr'ança renascia
pelas simples graça
de ser o que fomos um dia
por de sangue real
que se escondia
e que agora
em folia
se anuncia
igual a si mesma...
sempre
igual...
se espandem veredas
as formas últimas se fazem primeiras
seres de um e outro lado
se dão as mãos
cada um com a sua condição
se umas cantam, e dançam e se espanta
se outros calam e os seus segredos guardam
todos são parte desta história
todos são a nossa imensa e grande memória
ecos vivos
sentidos
expressos
e resumidos
em formas ledasque se comprazem
que sorriem
e assim são arte
nas formas que lhes foram dadas a vivenciar
umas tristes
outras contentes
umas presentes
outras ausentes
todas são parte
do nosso eterno lugar...
e se parece que a esp'rança esmorece
lembra
que entrelaçadas
nas luzes da madrugada
das estrelas cadentes
e das tuas ansias veladas
se encontra a voz da brisa
entre as árvores antigas
a voz das águas silentes
que correm
aparente
mente
perdidas
e
entre elas
entrelaçada
a luz branca
subtil
em nos
de formas mil
cores
tons assim
em ti
em mim
disfarçada
e quando penses que tudo passa
que não resta nada
que não há esperança
uma flor esquecida
mucrcha
desvalida
se inflama
e
entre o céu dos dias
nos abraça
entre a noite escura
nos ilumina
e nos guia
de novo a esse casa
ledícia
dos dias nos que éramos crianças
saudade
que se expressa
nas formas mil
da nossa anterga
lembrança...
olha de lado
vê além do escravo
sente que
a teu lado
há uma luz maior
do que os fados
uma
esfera
de primor
que conduz
ao louvor
de ser
o maior ser AMADO
pelo que não esquece
pelo que no salimenta
e enrigece
pelo que nos sustente
alento
alimento
sopro vivo
que sustém
o eterno firmamento
a teu lado
ao lado do tronco firme que construíste
por dentro
além do que te mandavam os negros tempos
de tiranos e escravos
encontraste a verdade silente
de ser livre
entre o povo sublime
dos que sorriem
cavalos que rumam livres
para os horizontes sublimes
e
detrás do véu dos dias
das horas
das vagas memórias
se esconde a luz
que reluz
entr o oceano do tempo
e que se ergue
além do lúgubre lamento
de ser
e existir
sem querer
de caminhar
sem saber
de onde
se vem
e qual
o destino
que se vê...
no horizonte
do viver...
VAI
com
o teu
SER
de Luz...
Vai...