domingo, 22 de setembro de 2013

Ser Criança


Enquanto o Sol se Põe no Mar que é nosso

Como a terra Verde que se vive e partilha...


Como o tempo que não volta
e sempre Presente

para receber
abrir
desembrulhar
reter o ar

e aspirar
sempre ao mais
que vem desde dentro
nos despertar
dessa letargia...


enquanto o nosso Sol se perde
ou se entrega
pelos caminhos da Vida


e o Céu se entristece
se enrijece
se faz cinzento
de chumbo
como um lamento
que se anuncia


enquanto as árvores choram

a luz que se vai embora
e nos olhamos
vemos
sentimos
e suspiramos
baixamos os braços
e nos deixamos
inertes...
nessa corrente fria


as faces olham
outros olhos
piscando
vibrando
emmonitores
de chumbo
nos drenando
dessa outra vida
que era festiva
que se despedia
no horizonte
entre a brisa
e a maresia...


céus de chumbo
céus cinzentos
dos dias
que se fazem lentos
letargicos
lamentos
de seres que rumam
incertos
para as compras
a céu a berto
das suas vidas
despidas
de outra sintonia
mais alegre e viva
do que a compra compulsiva
para onde os enviam...


renasça a luz
entre quem quer ser mais

renasça a vida
que se não esvai

entre os interesses de dinheiros e seus alicerces
entre as campanhas de massa
existe a viva chama
que se espelha
de mão em mão
de riso em ilusão
de mão dadda
de conversa fiada
de tudo e de nada
no solar de casa
na praia
em frente à chaminé



porque não?

voltara  ser criança
ouvir as histórias e a lembrança
dos mais velhos
e dos seus apegos
e dos seus devaneios
que são dias inteiros vividos sem mais medos
do que viver
simplesmente
nem porque sim
nem por que não...


enquanto o sol se apaga - medito nesssas tantas marcas alegres
coloridas
chamativas
intempestivas
plantadas em todo o lugar no que habita
a chama viva
de um humano
para lhe chamar a atenção...
aqui, no canto

subia uma
quase por engano
entre o Sol que se despedia

havia sempre uma ilusão...









sexta-feira, 20 de setembro de 2013

tão antigo como o tempo


estradas
entradas
para mundos profundos
de lagoas espelhadas


rosas
celestes
abstractas
bizarras
compactas
entre as paredes
luzentes
desta 
a nossa
eterna morada


sinais que convergem
que mostram

a sua forma

a sua imagem de espelho
de um tempo já velho...


flechas antigas
marcam pontos
perspectivas
das vidas
despertas

ou por despertar


nesse sol novo
nascente em poente

haverá novos mundos
para se re-conhecer

ser
e estar


nessas lagoas ocultas
onde brilha o firmamento

nesse peito tão antigo
como o próprio tempo...






quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Bonanzas


enquanto as águas se  movem
em letargia

enquanto a brisa sopra
fugidia

enquanto o verdor que se anuncia
se entrelaça
em dourada sintonia...

espera...

latente

ausente...
de ti
e da tua própria vida

prometida

que se avinha
em cada dia
um passo em frente

para o mundo
que em nós nascia...

espelhos

que mostram

lugares antigos

luzes novas
sob rostos velhos

restolhos

feitos trigo

recolho

o teu
e o meu abrigo

entre a tempestade

deste mundo
no tempo vivido

a bonança
suave
do que nos é dito

por dentro

pressentido...

estamos

a

caminho...

domingo, 15 de setembro de 2013

Vida Nova



pelas veredas
da luz
da 
Vida

caminha 
o ser Consciente

da sua sorte
da sua Sina
da sua casa
eterna
florida
entre luzes
vestida...


caminha

entre
as

veredas antigas

sobre águas
espelhadas
luzes trémulas
que escondem a estrada
da volta
à luz argentina

de onde saiu
para caminhar
um certo dia


cada vez mais perto
do seu firmamento

cada vez mais longe
do destino incerto

cada vez
mais


dentro
do seu próprio 

firmamento


terra viva
terra vestida

de luzeiros

água que anima
e convida


aos novos dias

outrora derradeiros



e entre o manto espelhado

entre as asas de azul dourado

cresce a espiga

de um um novo dia

vida nova
que entre nós

já se anuncia...






sábado, 14 de setembro de 2013

Caminha!


Caminho, entre florestas de pinhos...

algures

entre elas
um castanheiro me reclama
de
sua voz clama
liberdade...


Olhando o verde azul cintilar
perante a luz maior que se ergue devagar

sólo fértil
da nossa própria mente

despertando

com suavidade

ramos estendidos ao alto
que se acendem

entre o azul o verde o eo branco

entre a terra suave e o seu substrato
está o verdeiro dourado
da consciência do ser
que contempla
e assim é contemplado...


mãos dadas
entrelaçadas

unidas

aos céus projectadas

troncos esguios

sombras suaves cintilan entre a luz que ecoa
neste lugares
onde a gente aspira

e dança
em libredade...


linhas retas que se levantam
desde as raízes profundas do chão no que se implantam

flores de alegria incontida
marcam pautas entre as copas erguidas

seus sons - suaves - falam da força dos tempos
essae  ecoando silente

entre os seus altos ramos e as esperanças das nossas gentes...



entre os seus breves lamentos

dançam
cantam
se elevam e encantam

no silêncio se erguem e levantam

se entrelaçam cantos no vento
luz que se faz branca
alvura da espr'ança
algo que se ergue
se pousa ou se levanta

em nós
na nossa própria carne
se escreve
dia a dia
a nova forma de vida
luminosa e esclarecida

além dos trilhosjá traçados
chega o anuncio
dos mundos ainda não trilhados







humanos outrora escravos
se fazem aves nos ceús

nos sonhos teus e meus
ecoando entre o sibilar doce
sereno
sem medo
que se anuncia entre os ramos
que são os fados
destes novos tempos...



enquanto a luz se esvai...
no horizonte dos sonhos dentro
daquela sensação de alento
de saber haver sentido aqui

enquanto tudo é explicado
controlado
definido
perdido e engavetado
uma brisa sopra
subtil..

um algo antigo
amigo
que te segreda ao ouvido
a ti
a mim...

que - lá fora espera
o que dentro de ti impera
e que chama
a ser
verdadeiramente
feliz...




fazendo renascer as asas

dos sonhos enterrados nas florestas baças
dos dias que passas
sem dar azo à graça
que se esconde e levanta
contigo em cada madrugada
tu
e a luz que te guia
que desde ti irradia


vendo o teu ser de perto...

cada gota de suor
de sangue
cada teu lamento

aliemEnta uma força que nos consome

enquanto
a brisa

desperta
nos acorda...

e
recorda

a nossa verdadeira forma
suave
subtil
ignota


como essa voz gentil 
que cai em ti e em mim
em Abril
para ti e para mim dizendo
evelando
sustendo

tu
e eu
gota da gota...

daquela água
que
nem se conta
nem se sabe
nem se prevê

daquela forma de ser
que se não pode conter

mas tua a sentes
tua a vives
tu a vês

não a reprimas...

tu
também
és...

do todo

parte 
SUBLIME...

de entre as partes
nota
que se faz melodia
sem querer

por

simplesmente
desde sempre
SER



tua essência 
é ser livre


plenamente presente
indescirnível

não apenas parte de ti
não paenas parte de mim
mas o que realmente és...
do Todo um momento indivisível...

da corrente viva
gota ou água
que se faz visível...

do tempo ausente
um momento

intensa
mente

PRESENTE


assim
entre a aurora e o ocaso

entre o céu estrelado
e a terra fria
de seu calor esperado...

entre a luz que vem do alto
entre as névoas que são seu manto

entre a força que clama
desde a terra escura se eleva em viva chama

como ver o que tomba
como antever o que se ergue
se entre os dois mundos habita
o teu ser inerte...

a chama que vês
a luz que tu és...
seja chama fria
seja luz na noite fugidia

seja borbulhar punjente
da força que jorra desta terra de coração fulgente

é só uma
uma só luz

que se vê desde dentro como chama fria
- por fora -
nos aquece e nos guia
enquanto não se encontra a sintonia

verdadeira harmonia

de ser parte da via
que nos une
no ser 
que se faz 

UM




enquanto descai a esperança
enquanto o ser adulto se esquece de ser criança
enquanto a mente manda
e comanda
e desmembra a força anterga
que a animava
que a geria
conduzia
e a fazia 

ser
simples
leme

na viagem esquecida
de regresso
a "casa"

uma outra estrela se acende
e nos guia

entre o labirinto
dos mundos perdidos
que são gentes e tempos esquecidos
revividos
por dentro
com a força desse algo
que se anuncia

sem se ver

que se mostra
sem se saber
que 
despercebidos

nos orienta
sem querer
a renascer
entre o caos dos dias

entre o desencontro das horas perdidas

entre as pessoas esquecidas
que nos foi dado
a reconhecer

para

assim

todos

juntos

RENASCER....


enquanto a força dos homans descai

enquanto avirtude das mulheres se esvai...

enquanto sonhamos

nos mundos antergos
atrás deixados

pensamos

demasiado

esperamos

sem esperança

baixamos

os braços
cansados

nesses labirirnto que antevê...

noite escura que cai
e nem se vê...




lés a lés se esvai essa luz...
esse algo maior que nos guia e conduz...

esse algo que sonhou
ser bem
melhor...
que se eprdeu e encontrou
nos caminhos da vida
se entrelaçõu...
esse algo
SERMAIOR....
que agora adormece

para um dia se repôr...

em ti

e em mim
se o guardadres assim

como
TEU
verdadeiro
SER 

MAIOR..



ao centro

uma luz que ilumina um momento

montes e vales ecoam

o que a vida assim apregoa...

que o que foi há de ser

que o nossa vontade tem poder

doado por esse algo ancestro
que ecoa em todo o lado

por muito que se queira conter
ou reter
ou controlar
ou fazer esquecer...

é o nosso coração ansiado
rosto inteiro
verdadeiro
e velado...

em ti e e m mim em cada momento abafado
no que abdicas assim
da tua luz
que vai e vem
desde o teu centro sagrado...

que ecoa

sibila
o vento apregoa

suspira
na vaga do mar
da brisa
do luar
da luz do sol que se esvai
entre a neblina
que lhe dá lugar...
entre a força viva
que nos convida
a ser mais
do que aquilo que nos anunciam
estas aves esquivas
que apregoam noite e dia
comoo mundo vai terminar...




e assim rodando
entre a esfera dos tempos se manifestando
se entrelaça
se faz de novo criança

se move sem medo
entre as linhas
em segredo

anunciando o derradeiro
momento
desta torre de degredo
noite da vida
que treme 

desconhecendo

a sua força sublime

que espera

entre a noite que se anuncia

e a alvorada que se lhe segue...



o céu poderá deixar de ser azul...

será mil cores

será um mar de louvores
lançados desde a nossa terra a florir

flores
de cores mil

cada uma plantada
por ti
e
por mim

sendo assim

que mais queres?

que mais podes temer se te atreves

a deixar despontar
a força que se esconde
no teu coração a palpitar

nos sonhos de vida
que te são dados a vivenciar

que mais podes querer 

que não tenhas já?...


vês a diferença

entre o nascimento e a sua decadência?

vês como se escondem os sorrisos de criança 
entre o véu cristalino do recém nascido
como se esvaem os gritos 
de guerras triunfos e castigos
no rosto silente
do ser humano ausente
idoso peregrino
chegando
quase
ao seu
anunciado
destino?...


vês a parecença

entre as imagens da tua essência
de como se entrelaçam
se fazem gente que passa
gestos, vozes... sublimes primores
de seus amores
sejam eles as formas garridas
de outras vidas festivas
sejam elas as perspectivas
de mundos melhores
sonhos sublimes
feitos gentes..

 feitos feitos que narram histórias
são as memórias 
de sonhos transformados naquilo que habitas
que lês
no que acreditas
nas páginas antigas
e nas croncretas perspectivas

desta gente

deste mundo que alimenta e castiga
se esqueceres 
ser
parte da
eterna
vida...

há a força que desliga
e há aquela
que nos diz
sem dúvida 
que o que nos guia

e une

é aquela força antiga
que desperta em cada dia

no que crês 
além do que te dictam

esse algo mais te fez
e assim procuras
e assim acreditas

fazes caminho entre caminhos
e o teu caminho nos guia...


notas a diferença?

seja o mar que se vê...
seja a terra e o pinhal no que se crê...

notas a diferença?

entre as máscaras frias
entre as horas fugidias

notas a diferença que se antevê

notas aquilo que te é dado a saber?

que escondido
entrelaçado

dividido mas sempre encontrado

o mundo que procuras
se encontra velado...
agora


revelado

no olhar além do olhar

no ver além do que vês

no saber para além do que lês...
que

simplesmente és...
parte do todo

anunciado

desperta irmão
irmã

o mundo novo

será

revelado!...



enquanto o sol se esvai.. 
que faz tua força, teu obejecto de crença

tua memória anterga da força que te alimenta

que faz?

a tua vontade incerta
que varia com o som da tormenta...
se esconde

se lamenta?

se faz à margem

desiste

se sustenta?...
de onde parte a ledícia

de encontrar a graça

sublime
primícia

de regressar à casa antiga
que em ti habita

vchama da vela
que não se apaga
entre o vento frio
que sopra sem graça...

para onde vai

a tua barca

neste temporal

qual a luz que abraça

a tua viva
barca?...


vês surgir a esperança...
entre os restolhos frios do mundo que passa?

vais sentir a graça
de ver renascer
o rebento
promessa
do teu ser
libertoalém do tormento
de viver cada dia
incerto
sabendo
dentro de ti o lamento
o grito aberto
da criança renascendo
para o seu eterno sustento
força da vida que te convida
em cada momento
a ser
estar
viver
despertoa
lém do medo
do degredo
de perder
o teu rumo...

vai

ergue
de entre os despojos
levanta a tua vida
e olha o novo dia
com outros olhos...
vai!...



como - dia a dia

se faz concreta a perspectiva...

como - em cada pequeno solavanco

se faz oportunidade de entre o que se perdia

no dia a dia

movimento bizarro...

vês florescer
a tua flor de vida renascer

a árvoree squecida reaparecer

entre a monotonia
daquilo que parecia
mas
simplesmente

não o é?...


desperta a alegria
de viver

sente como florescia
sem que tu
eu
ninguém
o possa ainda
saber

algo novo cresce
latente
silente...
no subtil

de forma ausente

te guia
sem querer
para as gentes

para os lugares
e os momentos
que deves querer
abre os olhos

para o ver

sente desde dentro
o teu verdadeir querer

e - sem mais

assim há de ser

além do tempo
da gente
do teu pequeno saber...
encontrarás a força da vida
que está lá

esperando

para te receber...


verás assim a luz de um novo dia

novo mundo

quenos alumia

nova perspectiva

em ti, em mim

que se revela

que desperta
entre a gente 
que adormecia

despertando
quando era
sombria

iluminado
a sua vista
perdida

nova estrela
renascendo de entre a vida anterga
leda... parada.. vrada.. estagnada

lótus subtil
uma nova forma de ser
em ti
em mim
uma nova forma de pensar
no querer 
no ter 
em querer

ser

viver...

basta sorrir

começa assim

basta entrelaçar
o ser humano viril e o seu contraparte igual...

sentir
ser consciente e sorrir

para o segredo que se está a revelar

que uns e outros somos mil fogos
viva luz
consciente
opção
da latente
devoção
de 
RENASCER
e
DESPERTAR





pouco a pouco
passo a passo
algo novo
se ergue
como um abraço

que nos envolve
que nos enleva
que nos convida e segreda
a ser de novo
uma só força
uma família inteira
um só povo
que se celebra

que a antiga e triste quimera

se faça nova verdade
firme
derradeira...


assim...
o pálido resplando
eco subtil
do antigo louvor
da nossa vida a bulir
se faça dorado esplendor
novo rubor
que ecoa nos céus
em ti

em 
mim...


renascendo
o dourado elelemnto
de entre o peito aberto
de quem crê
de quem dá de sí
e assim o vê...

seres humanos congregados
em redor de um vaor anunciado
a força da vida em nóssa nossa forma garrida
querida
interna
sublime
e esquecida
assim
sem mais 
revelado...



e os ecos de prata
que sãoa nossa sublime graça
se entrelaçam
como doutrado antergo
em doce e suave enlevo
que reescreve o lamento
de outros tempos
nos que se esquecia o primeiro
dos segredos
que a vida em ti e emmim
tem a marca que nos faz unir
as pontes da vida
noma nova perspectiva
a
da nossa vida garrida
unida
por abraços
e laços de vida...


que maior metal
que maior poder terrenal
do que a força vital
que nos faz viver e rejuvilar?...
quem poderá conter
a força do nosso querer
a sangue a latejar
neste nosso Portugal?....


e entre os ecos e as sombras
se reerga
a esperança
que confronta
a falta de vida
que se respira
em cada dia a dia
que nos assombra
o lilás
se entrevia
a água
a luz
a própria vida se vendia
até que
de entre nós
a espr'ança renascia

pelas simples graça
de ser o que fomos um dia
por de sangue real
que se escondia
e que agora
em folia
se anuncia
igual a si mesma...
sempre
igual...




se espandem veredas
as formas últimas se fazem primeiras
seres de um e outro lado 
se dão as mãos
cada um com a sua condição

se umas cantam, e dançam e se espanta
se outros calam e os seus segredos guardam

todos são parte desta história
todos são a nossa imensa e grande memória
ecos vivos

sentidos
expressos
e resumidos
em formas ledasque se comprazem
que sorriem
e assim são arte
nas formas que lhes foram dadas a vivenciar

umas tristes
outras contentes
umas presentes
outras ausentes
todas são parte
do nosso eterno lugar...


e se parece que a esp'rança esmorece
lembra
que entrelaçadas
nas luzes da madrugada
das estrelas cadentes
e das tuas ansias veladas
se encontra a voz da brisa
entre as árvores antigas
a voz das águas silentes
que correm
aparente
mente
perdidas


entre elas
entrelaçada
a luz branca
subtil

em nos

de formas mil 
cores
tons assim

em ti

em mim

disfarçada



e quando penses que tudo passa
que não resta nada
que não há esperança

uma flor esquecida
mucrcha
desvalida
se inflama
entre o céu dos dias
nos abraça

entre a noite escura
nos ilumina
e nos guia
de novo a esse casa
ledícia
dos dias nos que éramos crianças

saudade
que se expressa
nas formas mil
da nossa anterga
lembrança...


olha de lado

vê além do escravo

sente que
a teu lado
há uma luz maior
do que os fados

uma
esfera
de primor
que conduz
ao louvor
de ser
o maior ser AMADO

pelo que não esquece
pelo que no salimenta
e enrigece

pelo que nos sustente
alento
alimento
sopro vivo
que sustém
o eterno firmamento
a teu lado
ao lado do tronco firme que construíste
por dentro
além do que te mandavam os negros tempos
de tiranos e escravos
encontraste a verdade silente
de ser livre
entre o povo sublime
dos que sorriem





cavalos que rumam livres
para os horizontes sublimes


e

detrás do véu dos dias

das horas
das vagas memórias
se esconde a luz
que reluz
entr o oceano do tempo
e que se ergue
além do lúgubre lamento

de ser

e existir
sem querer

de caminhar
sem saber
de onde
se vem

e qual

o destino
que se vê...

no horizonte
do viver...


VAI

com

o teu
SER
de Luz...

Vai...